terça-feira, 21 de setembro de 2010

E se ciência explicar a religião?

Europa, primavera de 2007. Eu estava fazendo um mochilão pela Espanha, Suíça, França e Bélgica quando, em uma viagem de carro até Amsterdã, comecei a viajar em meus pensamentos.

Eu estava com um dos meus grandes companheiros desta viagem, um amigo belga por quem tenho imenso carinho, quando começamos a filosofar sobre a vida.

Começamos falando sobre nossas viagens, e quando menos percebemos, o tópico central da nossa conversa era Darwin. Isso mesmo, a teoria da evolução. Comecei a indagar sobre o que estamos fazendo aqui, neste planeta, nestes corpos, vivendo as experiências que vivemos, estudando, trabalhando, casando, tendo filhos, netos, e depois... morrendo. Qual é o real sentido de tudo isso?

Só consegui chegar à uma conclusão: a evolução. A evolução não é só o macaco que se transformou em homem. A evolução é o que somos hoje, e o que nos tornaremos daqui a milhares de anos.

Entretanto, o meu ponto principal desta questão sempre foi a energia. Hoje a ciência explica claramente como as ondas eletromagnéticas que emitem sinais através do espaço podem ser transmitidas sonoramente no rádio do meu carro. Mas até que ponto as vibrações positivas que muitas religiões pregam como espíritos e entidades não seriam algo similar à radiotransmissão? Se há um campo elétrico e um campo magnético transportando energia através do espaço, porque a tão famosa “conspiração do universo” não poderia ser a energia que nós emitimos do nosso campo físico para o campo espiritual e, com isso, atraímos toda esta energia de volta para nós mesmos?

E dando um passo adiante, será que a reencarnação não seria um estado onde a matéria se separa do espiríto, elevando-o para um campo magnético onde ele pode servir como vibração propulsora da conspiração do universo?

Muito papo de louco!?! Bem... mas faz sentido. E posso garantir a vocês que não comi nenhum bolinho especial neste dia. Definitivamente, foi só a energia de cidade me deixou assim, tão inspirada...

Boa noite e até breve. Grande beijo!

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